Histórico
O Programa de Pós-graduação em Engenharia Química (PPEQ) foi criado por meio da Resolução nº. 54/2013 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão e da Resolução nº. 63/2013 do Conselho Universitário, ambos da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Igualmente, o PPEQ foi credenciado pela CAPES em setembro de 2013 quando então recebeu o conceito 3 e reconhecido pelo MEC (Parecer CNE/CES nº. 58/2014 e Portaria nº. 526 de 18 de junho de 2014, publicada Diário Oficial da União).
O PPEQ tem como área de concentração a Engenharia Química. Segundo o Regulamento Geral da Pós-Graduação da UFES, Art. 15, o PPEQ está subordinado administrativamente ao Centro de Ciências Agrárias e Engenharias (CCAE). O Colegiado Acadêmico é seu órgão deliberativo, e é constituído pelo coordenador, coordenador-adjunto, professores permanentes do programa e representantes discentes eleitos, em número e forma definidos pela legislação em vigor. Contudo, todos os professores do PPEQ, incluindo os colaboradores, são convidados a participar das reuniões do Colegiado.
A história do CCAE, onde se localiza o PPEQ, está ligada à antiga Escola Superior de Agricultura do Espírito Santo. Devido a isso, este centro tem vocação para atuar principalmente na grande área do conhecimento das Ciências Agrárias. No entanto, com a criação dos cursos de bacharelado e mestrado em Engenharia Química, respectivamente nos anos de 2008 e 2013, foi possível expandir a atuação de conhecimento nas Engenharias para atender a necessidade de mão de obra qualificada nesta área no Espírito Santo. Essa demanda surgiu de investimentos previstos em prospecção e extração de petróleo e gás natural, nas bacias do Espírito Santo e de Campos, e também nos setores de siderurgia, pelotização, indústria química, celulose e papel, automobilística, metal-cerâmica, alimentos, entre outros.
Vale destacar que são oferecidos atualmente no Brasil 45 cursos de pós-graduação cuja área de concentração é Engenharia Química. No entanto, o PPEQ é o primeiro (e ainda o único) programa de pós-graduação oferecido no estado do Espírito Santo nesta área de concentração. Além disso, vale destacar que este curso tem sido o único curso da área do conhecimento de Engenharias no campus de Alegre, conforme classificação do CNPq. Com isso, a criação do curso de mestrado do PPEQ demonstrou o pioneirismo e a capacidade de inovação do corpo docente em enxergar a possibilidade de desenvolvimento de pesquisa em Engenharia Química no Espírito Santo.
No PPEQ, congregam professores com doutorado em Engenharia Química e outros com doutorado em áreas afins ou área interdisciplinar correlata, como Ciência da Computação, Engenharia Mecânica, Engenharia Nuclear, Física, Geologia e Química, formados em destacadas universidades no Brasil e com período de pesquisa ou cotutela no exterior (Alemanha, Canadá, França, Itália e Noruega). A diversidade de formações é uma ótima solução para o caráter multidisciplinar e interdisciplinar das duas linhas de pesquisa do programa, a saber: Modelagem, Otimização e Análise de Processos (MOAP), ligada ao desenvolvimento de ferramentas computacionais de modelagem, controle e otimização para análise de processos químicos; e Materiais, Bioprocessos e Meio-ambiente (MBMA), que se refere às pesquisas sobre a redução de impactos ao meio ambiente e ao desenvolvimento, caracterização e aplicação de bioprodutos e de novos materiais, como cerâmicas e catalisadores.
Os alunos regulares do PPEQ são oriundos em sua maioria do estado do Espírito Santo, que hoje tem cerca de 8 instituições de ensino que oferecem o curso de graduação em Engenharia Química. Mas, encontram-se matriculados também alunos provenientes dos estados vizinhos, como Rio de Janeiro e Minas Gerais. Boa parte desses alunos participaram de iniciação científica ou realizaram trabalho de conclusão de curso com professores do PPEQ. Com isso, é possível continuar os projetos de pesquisas, de modo a propiciar a formação de profissionais de Engenharia Química mais especializados.
Para garantir condições adequadas de funcionamento do Programa, visando a geração de dissertações e artigos em periódicos, o Colegiado empenha-se na manutenção de um regimento interno atualizado. O regimento contempla critérios de credenciamento e recredenciamento de docentes alinhados com os critérios de avaliação pela CAPES e também critérios de solicitação de defesa com a exigência de submissão de, pelo menos, um artigo indexado e com Qualis. O desafio atual do Programa é alavancar a produção de artigos científicos, melhorar as condições de equipamentos e infraestrutura dos laboratórios e captar recursos para buscar futuramente sua consolidação.
Alunos Formados e Matriculados:O programa já formou 66 mestres e conta com 22 alunos regularmente matriculados, todos no mestrado.
Nome dos coordenadores e coordenadores-adjuntos:
Agosto/2023 - Atual
Coordenador: DAMARIS GUIMARÃES
Coordenador-adjunto: MÁRIO ALBERTO SIMONATO ALTOÉ
Março/2023 - Agosto/2023
Coordenador: WELLINGTON BETENCURTE DA SILVA
Coordenador-adjunto: DAMARIS GUIMARÃES
Agosto/2021 - Março/2023
Coordenador: WELLINGTON BETENCURTE DA SILVA
Coordenador-adjunto: IARA REBOUÇAS PINHEIRO
Agosto/2019 - Agosto/2021
Coordenador: AUDREI GIMÉNEZ BARAÑANO
Coordenador-adjunto: IARA REBOUÇAS PINHEIRO
Dezembro/2018 - Agosto/2019
Coordenador: JULIO CESAR SAMPAIO DUTRA
Coordenador-adjunto: AUDREI GIMÉNEZ BARAÑANO
Fevereiro/2018 - Dezembro/2018
Coordenador: JULIO CESAR SAMPAIO DUTRA
Coordenador-adjunto: WELLINGTON BETENCURTE DA SILVA
Setembro/2015 - Fevereiro/2018
Coordenador: JULIO CESAR SAMPAIO DUTRA
Coordenador-adjunto: WELLINGTON BETENCURTE DA SILVA
Dezembro/2013 - Setembro/2015
Coordenadora: ANDREA OLIVEIRA SOUZA DA COSTA
Coordenador-adjunto: JULIO CESAR SAMPAIO DUTRA
Histórico do conceito CAPES do programa:
2013: conceito 3 (avaliação de abertura)
2017: conceito 3 (1ª avaliação quadrienal)
2021: conceito 3 (2ª avaliação quadrienal)